Suficiente, para quem?

Na escola, desde muito novos somos avaliados. Crescemos com uma imposição definida por uma bitola criada à imagem de um todo.

Mas temos que ser mais do que suficientes para quê, ou para quem?

Frustações e depressões ao longo da vida aparecem por não olharmos para cada um de nós como um ser único. Temos a tendência de seguirmos os sonhos dos outros. As expectativas dos nossos pais ou das nossas mulheres e essas não são as nossas. As pessoas criam impressões sobre os outros e acham que devemos proceder sempre seguindo os seus parâmetros. E nós, como seres influenciáveis acabamos por cometer erros gigantes ao longo da vida.


Nunca serás bom o suficiente?

Nunca serás bom o suficiente para as pessoas erradas. 

Em vez de te admirarem nunca serás bom o suficiente para aqueles que sentem pena de ti.

Nunca serás será bom o suficiente para as coisas que não são tuas, para aquilo que não te pertence.

Nunca serás bom o suficiente para as coisas que tanto desejas, porque algumas coisas nunca vais conseguir manter.

Nunca serás bom porque ainda estás a procurar nos lugares errados e as pessoas erradas em todas as suas formas erradas.


No fundo, infelizmente ao seres um ser à imagem dos outros afastaste de ti, do teu ser. Não fujas de ti mesmo e poderás sorrir todos os dias, mesmo nas dificuldades. Começa por te conhecer, assume o que és sem medo do que os outros pensam e defende isso com unhas e dentes.
O amor próprio é o mais importante. E depois de te curares, podes então começar a colar-te e a ajudar os outros que tanto importa a sua opinião na tua vida.

Nunca serás bom o suficiente para aqueles que sentem pena de ti, ao invés de te admirar pelos sacrifícios que passas e não conseguires ser quem és!


Inspirado por: Luiza Fletcher no André Cunha é em mim!